domingo, 7 de outubro de 2012

Nildo, jogador e político


Josenildo Caetano da Silva, mais conhecido como Nildo, é um dos poucos jogadores que jogaram pelos três times da capital pernambucana.

Ainda em Pernambuco, começou sua carreira no Porto de Caruaru, posteriormente teve uma passagem apagada pelo Fluminense, até chegar no Sport em 1998, sendo referência no meio de campo, artilheiro, campeão estadual em quatro oportunidades. 

Em 2000, quando Emerson Leão era treinador da seleção brasileira, Nildo estava entre os melhores do Brasil e seria convocado se não tivesse sofrido uma grave lesão na Vila Belmiro, num jogo contra o Santos, ainda hoje Nildo comenta sobre essa lesão e a oportunidade perdida de defender a seleção do seu país.

Em 2004 jogou pelo São Paulo, foi campeão paulista, no ano seguinte jogou pelo Figueirense e em 2006 foi um dos responsáveis pelo acesso do Náutico à Série A.


Entre 2007 e 2008, já perto da aposentadoria, Nildo jogou pelo Santa Cruz e apesar das grandes dificuldades do clube foi um dos poucos destaques do elenco coral.


Hoje em dia, já aposentado dos gramados, Nildo realiza trabalhos na comunidade da sua cidade (Jaboatão dos Guararapes), onde é candidato a vereador e hoje, 07 de outubro, pode ser eleito para integrar a câmara municipal.





Robgol, atacante e político


José Robson do Nascimento começou sua carreira em 1989, mas só em 1996 surgiu o apelido "Robgol", numa brincadeira, quando jogava pelo Náutico e o argentino Batistuta estava sendo batizado como "Batigol".

Robgol jogou pelo Náutico em duas oportunidades, em 90 e em 96. Sempre com o faro de gol apurado, foi artilheiro em todos os times por onde passou, entre 2001 e 2002 fez mais de 50 gols pelo Bahia. Na Copa João Havelange em 2000, jogou pelo Santa Cruz e fez 11 gols.

Em 2003 jogou a Libertadores da América pelo Paysandu e participou da vitória histórica do papão contra o Boca Juniors em "La Bombonera", 1x0.


Em 2004 jogou em três times, Santos, Sport e Juventude. Sendo o Sport sua última passagem em Pernambuco.


Entre 2005 e 2007 jogou pelo Paysandu, ídolo da torcida, candidatou-se em 2006 para deputado estadual, tendo mais de 30 mil votos. Foi deputado durante um mandato, não conseguiu renová-lo em 2010.



Atualmente Robgol possui um cargo na direção do Paysandu.

sábado, 6 de outubro de 2012

Maizena, paredão antes de magrão.


Geraldo Carlos Burile, o goleiro Maizena. Entre 2002 e 2005 era o paredão da Ilha do Retiro, um dos ídolos da torcida e campeão Pernambucano em 2003.

Entre 1988 e 2006 jogou em 12 clubes, se aposentando no CRB.

Foi unanimidade no Sport durante muito tempo, até a chegada de Magrão, indicado por Zé Teodoro, em Maio de 2005.

Hoje em dia Maizena mora em Fortaleza e é dono de uma oficina.


Fábio Saci, muito marketing e pouca bola



Fábio Guimarães da Silva, o famoso Fábio Saci, jogador que teve destaque nacional jogando pelo Bahia, quando ao marcar os gols ficava pulando numa perna só.

Sua passagem no futebol de Pernambuco foi melancólica, sendo dispensado de Náutico e Santa Cruz por deficiência técnica no ano de 2007.

Em 2012 jogou o cearense pelo Crateús e atualmente joga pelo Bangu-RJ.


Saulo, deixou Dida agarrado nas redes do Arruda


Saulo de Freitas, ou simplesmente Saulo, foi um grande ídolo da torcida tricolor do Paraná. É o maior artilheiro da história do Paraná Clube, com 106 gols marcados. 

Saulo iniciou carreira no Valeriodoce-MG (de 1986 a 1987), mais tarde se transferiu para o Atlético-MG onde jogou de 1988 a 1991. Chegou ao Paraná em 1991 permanecendo por dois anos e em 1993 jogou no Guarani e Palmeiras. Em 1994 retornou ao Paraná onde ficou até 1996, daí foi atuar no futebol gaúcho pelo Grêmio e em 1997 defendeu o Santa Cruz-PE e o Vitória-BA. Em 1998 voltou a São Paulo onde foi contratado pelo XV de Piracicaba. Depois, acertou sua terceira passagem com Paraná, de permanecendo de 2003 a 2004. Em 2006 atuou pelo Rio Branco-PR e em 2007 voltou pela quarta vez ao Paraná, jogando até 2008, quando encerrou sua carreira como jogador.

O atacante conquistou títulos importantes, como o Campeonato Mineiro de 1988 e 1990; o Campeonato Paranaense de 1991, 1993 e 1996; o Campeonato Brasileiro da Série B de 1992 pelo Paraná e o Campeonato Brasileiro de 1993 e 1996.

Esse ano treinou o Rio Branco de Paranaguá, mas acabou demitido depois de uma sequecia de derrotas no paranaense.

Quem não se lembra do gol de cabeça no Cruzeiro, quando deixou Dida agarrado nas redes? Copa do Brasil de 1997. Na volta, o Santa Cruz ainda eliminou a raposa, jogando no Mineirão, venceu a partida por 1x0. O gol foi marcado por Maurílio.

Jacques, deixou o Santa chorando em 2000



Jacques estreou no Grêmio em 1995, oriundo das categorias de base. Considerado um atacante de potencial, esteve presente no grupo que venceu a Copa Libertadores, inclusive marcou gol, contra o El Nacional, na fase de grupos.

No ano seguinte, foi emprestado ao Araçatuba para a disputa do Campeonato Paulista. Jogou ao lado do veterano meio-campista Neto e do centroavante Tuta, ajudando o time do interior a ficar entre os oito melhores do torneio. No segundo semestre fez parte da equipe do Goiás que chegou as semifinais do Campeonato Brasileiro, sendo derrotado pelo Grêmio.

Em 1997, voltou ao Tricolor, participou do grupo campeão da Copa do Brasil, que quase fora rebaixado no segundo semestre. Ao fim da temporada, foi negociado com o badalado Bétis, que recentemente havia feito a maior das transferencias contratando o meia Denílson.

Na Espanha também jogou no Rayo.

Não teve muitas oportunidades na equipe principal e foi repassado ao Rayo Vallecano. No ano de 1999 foi contratado pelo São Paulo permanecendo até o final da temporada, quando teve seu contrato rescindido.

Em 2000 foi o principal nome do Sport Recife, campeão pernambucano. Foi artilheiro do Estadual com 15 gols. Depois de uma boa fase no Nordeste, ainda jogou no Guarani de Campinas, ambos por empréstimo, até ser vendido pelo Bétis para o futebol português.

Jogou no União Leiria e no Marítimo. Voltou ao Brasil para defender o Campeão Brasiliense CFZ, e no ano seguinte defendeu o Vila Nova-GO.

Foi vice-campeão gaúcho em 2005 com o 15 de Novembro e disputou a Copa Libertadores pelo Santo André até acertar com o Huanghelou da China, onde permaneceu até 2006. Nos dois anos seguintes defendeu o Ulbra, onde ficou marcado por marcar um golaço contra o Internacional no Estádio Beira-Rio em 2008.

Foi campeão estadual em 2010.
Ainda teve sua terceira passagem pelo continente europeu para defender o cipriota APOP Kinyras Peyias. Em 2010, foi campeão Maranhense pelo Sampaio Corrêa, e no ano seguinte foi anunciado como novo reforço do Gama.

Em 2012, tornou-se diretor executivo do Ypiranga de Erechim, com o objetivo de montar um time competitivo para a disputa da Primeira Divisão do Campeonato Gaúcho.

Rinaldo, só jogou bola no Fortaleza



Rinaldo foi contratado a peso de ouro em 2005, mas não deixou saudades, juntamente com Vinicius, foi um dos maiores fiascos da história leonina.

É considerado um dos dois maiores goleadores em uma só partida do Clássico-Rei, juntamente com Clayton Maranhense,[ tendo marcado quatro gols numa vitória do Fortaleza sobre o Ceará por 6 a 3. A partida foi realizada no dia 29 de fevereiro de 2006, na disputa do Campeonato Cearense daquele ano.

É o maior artilheiro do Fortaleza em campeonatos nacionais, com 43 gols marcados nas Séries A e B, e também o maior artilheiro tricolor em edições da Série A (27 gols). Tem 108 gols com a camisa do Fortaleza, sendo o segundo maior artilheiro da história do clube só atrás de Clodoaldo, com 126 golsAtualmente defende o Guarany de Sobral.

Maurício Pantera, o jogador de um milhão de reais


 Maurício Leandrino da Silva Filho, o Maurício Pantera, natural de Recife, atacante formado pelo Santa Cruz e teve destaque no Pernambucano de 1996, nesse mesmo ano foi vendido ao Compostela da Espanha por um milhão e trezentos mil reais.

De 1996 até 2012 o Pantera já jogou por 17 clubes, entre eles Grêmio, Sport, Treze, Itabaiana, Icasa, entre outros.

Aos 37 anos acertou com o Atlético de Alagoinhas para a disputa da Copa Governador do Estado da Bahia.

Moura, o mestre de Juninho Pernambucano


Carlos Moura Dourado, no mundo da bola ficou famoso como Moura, jogou no Sport entre 1991 e 1993, foi artilheiro do Pernambucano de 1991 com 21 gols. Jogou a Série A pelo Sport em 91,92 e 93, fazendo 4 gols.

Também é lembrado pelo fato de ter sido tutor de Juninho Pernambucano quando o jogador era da base do Sport, em mais de uma oportunidade Juninho já afirmou que sua forma de bater faltas e sua insistência nos treinamentos vieram dos ensinamentos do craque Moura.

Ao final dos treinamentos a rotina era a mesma: Moura ia treinar cobranças de bola parada e um certo garoto que acabara de chegar das categorias de base ficava o assistindo. "Ele sempre ficava lá olhando e teve um dia que eu chamei ele lá para treinar comigo", lembra. Com um conselho aqui e outro ali, o garoto tornou-se Juninho Pernambucano, ídolo da torcida rubro-negra e referência em cobranças de falta, como no jogo entre River Plate e Vasco no estádio Monumental, em Bueno Aires, no ano de 1998, quando o time carioca sagrou-se campeão da Taça Libertadores. O reconhecimento público veio anos depois, precisamente em 2006, quando em entrevista durante a Copa do Mundo da Alemanha o meia disse que aprendeu a bater faltas com o "mestre" Carlos Moura Dourado. "Todo mundo ficava meio de lado da bola e ele ficava mais de frente", disse Juninho na ocasião. Para Moura, felicidade inexplicável. "Eu vi lá quando ele falou isso na televisão. Foi gratificante demais", diz. 


Moura hoje em dia é dirigente do América-RN, clube onde também fez muito sucesso.
 

Val Pilar e o dia em que Kaká foi coadjuvante.



Rivaldo do Nascimento, conhecido como Val Pilar, passou pelo sport no ano de 2001 e logo conquistou a exigente torcida do leão com seu jeito simples, debochado, os cabelos descoloridos e uma marcação muito dura. Ainda hoje é lembrado pela torcida do Sport como sinônimo de forte marcação e jogador folclórico, diversas são as histórias que ele deixou na Ilha do Retiro.

Pelo Treze em 2002, no jogo contra o São Paulo pela Copa do Brasil, anulou nada mais, nada menos, do que Kaká, aquele que em 2007 viria a ser o melhor jogador do planeta. Naquele dia, o "galego doido", fez talvez a melhor partida de sua carreira.

Hoje em dia ele leva uma vida simples em Campina Grande, já aposentado dos gramados.

Em 2011 a ESPN fez uma reportagem com ele relembrando o dia que ele anulou o jovem Kaká.

Aqui o link para a reportagem. 

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Paulinho McLaren, até uma Minardi faria mais pelo Santa Cruz



Paulinho começou a carreira no Bandeirante de Birigui, em 1981. Jogou no Serra Negra em 1985, no Sãocarlense em 1986 onde se projetou, no Comercial de Ribeirão em 1987, no Barretos em 1988, e na Votuporanguense em 1989, antes de chegar a uma grande equipe do cenário brasileiro.

No Atlético, também em 1989, não teve muitas oportunidades e acabou se transferindo para o Figueirense. No time de Florianópolis, Paulinho provou ser um artilheiro, o que chamou a atenção de dirigentes santistas.

Paulinho, que ganhou o apelido de McLaren por causa da equipe de F-1 do piloto brasileiro Ayrton Senna, chegou desacreditado ao Santos, mas aos poucos conquistou a torcida. Chegou a fazer boas duplas no Santos com Serginho Chulapa, Almir (ex-Grêmio) e Guga. Ele foi artilheiro do Campeonato Brasileiro de 1991.

No final de 1992, Paulinho trocou o Santos pelo Porto, de Portugal. Lá, conquistou dois títulos: campeão português e supercampeão de Portugal, ambos em 1993.

No ano seguinte, o artilheiro voltou ao futebol brasileiro. Contratado pelo Internacional, Paulinho levantou mais uma taça, a do Campeonato Gaúcho de 1994, além de ser artilheiro da Copa do Brasil no mesmo ano. Depois do Inter, Paulinho jogou pela Portuguesa (1994, 1995 e 1997), Cruzeiro (1995 e 1996), Fluminense (1997), Atlético (MG) (1998), Miami Fusion (1998) e encerrou carreira no Santa Cruz, em 1999. 

Atualmente é treinador do Capivariano/SP.

Luís Müller, bigode bom de bola


Luís Müller, nasceu em Santa Catarina, na cidade de Concórdia em 14 de fevereiro de 1961, ex-jogador, hoje trabalha como treinador. Antigo meia-atacante, começou a carreira no São Paulo, jogando depois por vários times no Brasil, alcançando destaque no Bragantino e no Sport, onde foi  bi-campeão pernambucano em 1996 e 1997. É ídolo em ambos os clubes. Jogou também pelo Gamba Osaka, no Japão, onde conquistou a Copa do Imperador em 1991. Atualmente é treinador do São José/SP.

Paulo Almeida, no Santos era craque


Paulo Almeida foi um dos jogadores que se destacaram no Campeonato Brasileiro de 2002 defendendo o Santos. Os "Meninos da Vila" foram campeões brasileiros em 2002. Deles saíram para o mundo Diego, Robinho, Renato, Elano, entre outros. O jogador passou pelo Náutico para a disputa do campeonato pernambucano e Campeonato Brasileiro de 2008, porém, dispensado por deficiência técnica. Jogou o restante do Campeonato Brasileiro da Série B de 2008 pelo ABC de Natal/RN. Agora esta defendendo as cores do Mixto Esporte Clube.

Valença, o marcador de Tevez.


Manoel Cordeiro Valença Neto, conhecido no mundo da bola como Valença. Teve sua formação no Santa Cruz, jovem promissor e grande marcador. Foi campeão estadual em 2005, vice campeão da série B em 2005 e rebaixado para a série B em 2006, em 2007 jogou pelo Náutico e em 2008 foi contratado pelo Corinthians, fazendo parte do elenco que foi campeão da série B naquele ano. Por diversos problemas físicos não conseguiu mais jogar com regularidade.

Atualmente tem 30 anos e joga a segunda divisão de Pernambuco pelo Pesqueira.

O jogo da sua vida foi em 2006, quando atuava pelo Santa Cruz e num jogo da série A anulou o atacante argentino Tevez, dizem que foi contratado pelo Corinthians em 2008 por conta da lembrança que deixou neste jogo.


o lateral Possato.




Alan dos Santos Possato, mais conhecido como Possato. Teve passagem pelo Sport entre 2005 e 2006 e atuava como lateral esquerdo e também como meia.

Em 2006 conseguiu ser dispensado de 03 clubes: Sport, Ceará e Atlético-GO.

Em 2011 jogou pelo América do Rio.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Edil Highlander, o espada furada

Ele era o rei do clássico RE-PA (Remo vs Paysandu), mas no Náutico foi um fiasco. Fez 1 gol pelo clube em 2001. Atualmente com 47 anos, o ex-jogador se aposentou no Ypiranga (AP) em 2007.

Escalona, o lateral de Mano Menezes


Adrián Alejandro Escalona Martínez mais conhecido como Escalona , era o lateral do Grêmio, na batalha dos Aflitos. Teve uma passagem apagada pelo Náutico em 2007. Atualmente joga no Curicó Unido, equipe da segunda divisão chilena.

Márcio Mixirica, o amigo de Hakan Sukur.


Márcio Mandinga dos Santos, mais conhecido como Márcio Mixirica. Teve uma passagem pelo Santa Cruz em 2006, quando jogou a série A e fez dupla de ataque com vários jogadores, entre eles Edson Di e Nenê.

Sua melhor fase foi em 2000, quando jogou pelo Galatasaray e fez dupla de ataque com Hakan Sukur (foto), na Túrquia foi campeão turco, da copa da UEFA (hoje conhecida como Liga Europa) e da Supercopa da UEFA.


Ataliba, o cão de guarda da ilha.



Carlos Eduardo Soares, mais conhecido como Ataliba, teve sua primeira passagem em Pernambuco em 2003, quando jogando pelo Sport foi campeão pernambucano. Retornou ao Leão em 2007, agora numa passagem mais discreta mas também como campeão estadual.

Atualmente tem 33 anos (será?!) e joga pelo São José-SP.

Curê, o boa praça do Arruda.



Carlos Antônio Chaves, mundialmente conhecido como CURÊ, teve uma passagem em 2004 por Pernambuco, já em fim de carreira, pelo Santa Cruz. Apesar de beirar os 40 - jurando que tinha 35 - fez um bom campeonato Pernambucano e, se não me falhe a memória, foi banco de FAECO na final do estadual.

Hoje em dia Curê mora em Foz do Iguaçu-PR e é dono de uma lan house.

reportagem da época: aqui.