sábado, 6 de outubro de 2012

Moura, o mestre de Juninho Pernambucano


Carlos Moura Dourado, no mundo da bola ficou famoso como Moura, jogou no Sport entre 1991 e 1993, foi artilheiro do Pernambucano de 1991 com 21 gols. Jogou a Série A pelo Sport em 91,92 e 93, fazendo 4 gols.

Também é lembrado pelo fato de ter sido tutor de Juninho Pernambucano quando o jogador era da base do Sport, em mais de uma oportunidade Juninho já afirmou que sua forma de bater faltas e sua insistência nos treinamentos vieram dos ensinamentos do craque Moura.

Ao final dos treinamentos a rotina era a mesma: Moura ia treinar cobranças de bola parada e um certo garoto que acabara de chegar das categorias de base ficava o assistindo. "Ele sempre ficava lá olhando e teve um dia que eu chamei ele lá para treinar comigo", lembra. Com um conselho aqui e outro ali, o garoto tornou-se Juninho Pernambucano, ídolo da torcida rubro-negra e referência em cobranças de falta, como no jogo entre River Plate e Vasco no estádio Monumental, em Bueno Aires, no ano de 1998, quando o time carioca sagrou-se campeão da Taça Libertadores. O reconhecimento público veio anos depois, precisamente em 2006, quando em entrevista durante a Copa do Mundo da Alemanha o meia disse que aprendeu a bater faltas com o "mestre" Carlos Moura Dourado. "Todo mundo ficava meio de lado da bola e ele ficava mais de frente", disse Juninho na ocasião. Para Moura, felicidade inexplicável. "Eu vi lá quando ele falou isso na televisão. Foi gratificante demais", diz. 


Moura hoje em dia é dirigente do América-RN, clube onde também fez muito sucesso.
 

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